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terça-feira, janeiro 27, 2004

Agora sou uma pessoa muito doente... 

... até apanhei hipocondría!

domingo, janeiro 04, 2004

“A ordem de Fénix” de J. K. Rowling  

O 5º da série. O maior. Na minha opinião o melhor. Comprei a versão em inglês para actualizar a minha fluência na língua. De início percebe-se que a escritora tentou parecer uma escritora a sério e o dicionário era o companheiro imprescindível para ir avançando na história. A partir do 3º ou 4º capítulo e daí até ao fim devem ter existido umas 3 ou 4 palavras que desconhecia e que nem me dignei a abrir o dicionário por causa delas. Por um lado a narrativa fulgurante não o deixava, por outro, duvido que alguma vez num livro de um escritor multi-milionário uma palavra faça a diferença.
A história per si abriu-se. Deixamos aquela sensação de «sim, ‘tá bem, já percebi que queres fazer suspense» para finalmente jogarmos com as cartas todas em cima da mesa.
Na minha opinião é mau, como seria de esperar, melhor que os outros todos, e um gajo não tem paz de espírito enquanto não acaba.
P.S.: inconscientemente, ainda existia em mim uma faúlha de esperança que no Harry Potter estivesse escondida uma mensagem. Não está.

“O rochedo de Tanios” de Amin Maalouf 

Um livro tão estereótipo do que é a escrita de Maalouf que por isso mesmo é fulcral. Uma introdução à história com meia dúzia de frases como apenas Maalouf e Mia Couto (dos que conheço) são capazes. A Narrativa passa-se no séc. XIX e não podia ser mais actual: a dissolução do império Otomano (mais metro menos tribo o actual Iraque), a guerra com o Egipto e a perversão infligida por tudo isto aos chamados “povos da Montanha” que tanto inspiraram este escritor. Tipicamente, é recriada uma veracidade de factos alternativa que se entrecruzam brilhantemente com o mundo real. É um choque, quando chegamos ao final do livro e em vez do esperado “baseado numa história verídica” encontramos apenas “tudo isto é fruto da minha imaginação”. Parece-me um prólogo para “Leão, o africano”. Fácil de ler, 300 páginas cheias de emoção, acção e História com H muito grande.

“O velho que lia romances de amor” de Luís Sepúlveda 

Mais um exemplo da explosão literária na América do Sul que nas últimas décadas muito tem impressionado tanto Portugal como a Europa (passando obviamente pela academia Nobel).
É um livro ultra-entusiasmante, uma história com conteúdo, andando sempre à volta da preservação das florestas amazónicas. Não brilha pelas descrições, não brilha pela narrativa, não brilha pelos diálogos nem pelos recursos estilísticos, e por isso mesmo é um livro que brilha pelo conjunto. Bastante, basta ver os prémios que ganhou lançando este escritor que é, nos dias de hoje, um nome mais que sonante. Um gajo enquanto não acaba não descansa. Parece que planamos sobre a história, com pequeníssimos parágrafos e frases curtas. Nunca ficamos presos numa descrição, nunca sentimos o cansaço da leitura acompanhada de raciocínio, contudo, não deixando a história em si de ser uma perfeição de subtileza. Uma história suave e doce, tal e qual a escrita.
Para os mais mandriões resta dizer que são 100 páginas apenas que se lêem perfeitamente numa viagem Ponte de Lima – Lisboa de 7 horas em autocarro, deixando tempo para comprar uma revista e bastantes pausas para bater uma sorna às cabeçadas ao vidro.

sábado, janeiro 03, 2004

Uma ideia... 

A ideia é simples, e bastante pouco original, mas parece-me interessante para voltar a trazer pessoal para o blog… crítica de cinema, de livros, de concertos e de tudo o mais que vos pareça parte da categoria. Por exemplo, sempre que um de nós fosse ao cinema vinha para aqui dizer de sua justiça. Parece-me útil…

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