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domingo, janeiro 04, 2004

“O rochedo de Tanios” de Amin Maalouf 

Um livro tão estereótipo do que é a escrita de Maalouf que por isso mesmo é fulcral. Uma introdução à história com meia dúzia de frases como apenas Maalouf e Mia Couto (dos que conheço) são capazes. A Narrativa passa-se no séc. XIX e não podia ser mais actual: a dissolução do império Otomano (mais metro menos tribo o actual Iraque), a guerra com o Egipto e a perversão infligida por tudo isto aos chamados “povos da Montanha” que tanto inspiraram este escritor. Tipicamente, é recriada uma veracidade de factos alternativa que se entrecruzam brilhantemente com o mundo real. É um choque, quando chegamos ao final do livro e em vez do esperado “baseado numa história verídica” encontramos apenas “tudo isto é fruto da minha imaginação”. Parece-me um prólogo para “Leão, o africano”. Fácil de ler, 300 páginas cheias de emoção, acção e História com H muito grande.
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