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terça-feira, outubro 28, 2003

Movimentos Brownianos 

Cá vai mais uma das minhas dissertações, desta vez um pouco mais séria, q eu tinha guardado para eventos maiores. Bem visto q está, não existem eventos maiores.
Ao contrário do q se pensa, n foi a teoria da relatividade q deu o nobel ao Einstein. Sim, não foi. Nenhum de nós a compreende realmente. Muitos n sabem do q se trata. Não é dela q vou falar. Vou falar do trabalho q deu ao Einstein o nobel, génio da micro e macro fisico-quimica. Não foi sobre a fisica quântica, não foi sobre uma fórmula matemática abstratíssima. Foi a coisa mais simples deste mundo e declarável numa frase...
Os movimentos brownianos, um pequeno estudo sobre o movimento de partículas, q é aplicado ao estudo dos mercados. Basicamente, aplica o conceito de "média" ao movimento de muitos elementos ao mesmo tempo. Por exemplo: se pegarmos numa mão cheia de berlindes e os atirarmos contra uma pequena janela a uns 5 metros de distância talvez acertemos uns quantos, outros falharam, mas, se nos perguntarem aonde atirámos os berlindes, a resposta será: "à janela". Eis o movimento browniano, aplicado aos berlindes. Um trunfo para o vosso futuro!

Ora cá vai a minha intelectualizada caganeira habitual:
E se Einstein se tivesse lembrado de olhar para as pessoas? O movimento browniano, para mim é bem mais óbvio na passagem de peões da praça do comércio do q no movimento dos mercados. Qual formiga, no toca e desvia, cada caminho seguido na importância do objectivo individual (q é o tudo para cada um de nós). Conseguem captar a imagem?
É viável não?
Mas então cá vai uma das características q Einstein previu nos movimentos brownianos (e para quem está atento às novas descobertas científicas mt recentemente corroboradas por novos estudos): Nada está parado no universo, o universo está em constante movimento. O algoritmo do movimento browniano permite-nos isolar certa população do exterior, para saber para onde ela se dirige. Porque tudo se dirige para algum sítio, porque nada está parado. Se conseguirmos aplicar ao universo inteiro o algoritmo Einstein-"qq gajo q não sei, não me admiraria se fosse o Brown embora me soe mal" (q eh o movimento browniano propriamente dito) conseguimos descobrir exactamente como tudo começou e vai acabar. Mas e se isolarmos como população a humanidade? Donde viemos, que fazemos e para onde vamos? Não é novamente pertinente?

São questões a q estamos habituados. Diria q já fartam. Queremos eruditizar o discurso, lá pegamos na velha questão shakespeariana. Mas o assunto é grave! Mais importante q novo cd do DJ ToniKiller ou o novo telemóvel Fokia 3069 talvez seja, por uma única vez, e sem recorrer à depressão associada a estes casos, pensar um pouco nos "porquês" já q temos uma média de 80 anitos para o fazer. Tentado desesperadamente livrar-me da conotação judaica q todo o assunto toma quando pensamos ter respostas, penso q a minha teoria do movimento Browniano (que tomei a liberdade de registar ficticiamente como Einsten-Prats) pode ajudar. Pelo menos ajuda-nos certamente a desolhar o nosso umbigo. Deixar de olhar para trás para ver como fica tão bonito o enquadramento do nosso cu com o caminho q acabámos de pisar. Tal e qual o berlinde q é atirado contra a janela, tirar a média, e descobrir o objectivo disto tudo.
Não será, mais uma vez e por último, derradeiramente pertinente?
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